segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A parábola do bom samaritano.


O evangelista Lucas, descreve no capítulo 10, a partir do verso 25, o diálogo de Jesus com um doutor da lei que o estava tentando-o.  

A primeira pergunta foi: “Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” A pergunta foi devolvida: “Que está escrito na lei? Como lês?” E o doutor responde que se devia amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Jesus lhe diz: faze isso e viverás.

Mas, a Bíblia diz que o entendido da lei queria se justificar e perguntou a Jesus quem era o seu próximo? O que queremos: vida espiritual ou auto justificação? 

Aí começa o relato da parábola do bom samaritano, na qual um homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos salteadores, ficando quase morto. Passaram de largo um sacerdote e um levita. Contudo, um samaritano o atendeu e levo-o para uma estalagem.

Três personagens ou pessoas passaram pelo doente: poderíamos dizer que dois religiosos e um samaritano? Seria uma crítica à vã religiosidade? Religiosos sem misericórdia? 

Lembremos que no encontro entre Jesus e a mulher samaritana, torna-se claro um conflito entre os samaritanos e os judeus. Seria mais importante a ação do que a descendência e o chamado? Alguns chamados estão displicentes e desatentos á real orientação do Espírito? Se outros mais distantes estão agindo corretamente, perante Deus, quem estará sendo aprovado?

Outro questionamento seria: existe vida fora do nosso sistema religioso local? E a parábola nos adverte que podemos estar distraídos com enfoques vãos e desviados da verdadeira religiosidade. Estamos atentos a isso?


Pois é...

4 comentários:

  1. A "religião" mata!!! Só JESUS dá vida.

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  2. Obrigado Filipe pelo comentário!

    Deus te abençoe!

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  3. Muitas vezes nos esquecemos do conceito central de que a nossa salvação se dá pela graça, mediante a fé, e a buscamos numa idéia de cumprimento cego e fanático da lei, mas sem amor.
    E assim vemos o próximo como o objetivo de nos autojustificamos, como lembrado no texto, nos esquecendo que muitas vezes ele é uma possibilidade concreta que Deus nos coloca para exercemos o dom da misericórdia.

    Que o Senhor nos mantenha atentos a essas relevantes questões!

    Sílvio Mendonça

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  4. Obrigado Sílvio Mendonça pela participação!

    Em Cristo,

    Esdras

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