quinta-feira, 25 de agosto de 2011

“Pede o que quiseres que eu te dê.”


Se fosse feita esta colocação a nós, o que pediríamos? Um carro novo, casa, riquezas, amigos, reconhecimento? 

O ainda jovem Salomão pediu sabedoria e conhecimento para melhor desempenhar a sua difícil missão de dar continuidade ao reino de Israel, em substituição ao seu pai Davi, um rei segundo o coração de Deus. Um exemplo a ser imitado...

A resposta foi muito bem aceita por Ele e ainda acrescentada de riquezas, fazenda e honra. Ninguém era mais sábio do que ele no oriente e superava toda a sabedoria dos egípcios. Mostrou essa sabedoria defendendo o reino de vários conspiradores, edificando o templo e outras obras, relação diplomática amistosa com os vizinhos, casos práticos e livros escritos.

Foi adicionalmente chamado de Jedidias, que significa “amado de Jeová” e teve um longo reinado em paz – tipo de Cristo? Sua sabedoria não testificava a grandeza de Deus, conforme as palavras da própria rainha de Sabá?

Entretanto, o sábio agiu tolamente, amou muitas mulheres estrangeiras: moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e hetéias. Nações que Deus o tinha alertado a não se achegar a elas, pois se não, teria seu coração pervertido. Então, por elas foi induzido à idolatria.

Na sua velhice a Bíblia diz que seu coração já não era mais perfeito para com Deus e por estes feitos trouxe para si os castigos previamente anunciados. Mas, será que no seu íntimo, nas últimas horas de vida ele se consertou, se arrependeu e buscou o perdão? Só Ele sabe.

Mas um detalhe interessante é que os seus escritos contidos na Bíblia são muitas vezes utilizados de maneira seletiva e às vezes até interesseira.  Escolhem-se algumas partes e outras são rejeitadas. Seria isso correto?

Lembremos, pois que “toda” escritura foi divinamente inspirada. E ela é "plenária no sentido de que Deus colocou na mente dos santos escritores não só a ideia ou o conceito da mensagem recebida, mas, além disso, guiou-os sobrenaturalmente na escolha das palavras"? Não é nisso que acreditamos? Não “lutamos” por isso? 

Contudo nos escritos de Salomão não tem sido assim. Ou seria uma "crença plenária seletiva", uma nova modalidade? Quem teve que selecionar os escritos sagrados já não o fez de forma excelente? Seria ainda necessário outra “seleção”? E entre nós aqui, quem estaria habilitado?



Pois é...





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