Nesta lição, vamos discutir alguns dilemas que todos os adolescentes
enfrentam e como se deve responder a estes. Veremos que nossas atitudes e
comportamentos têm de ser governados pela Palavra de Deus. Muitas vezes haverá
conflito entre o que a Bíblia recomenda e o que todo mundo diz. A base do nosso
estudo será o testemunho de fidelidade de José, Moisés e Daniel, que não
cederam às pressões dos grupos.
A história de José (Gn 39.1-14) nos
mostra como devemos nos comportar diante das tentações que sofremos na vida. O
texto destaca que “o Senhor estava com
José”, “tudo o que José fazia o
Senhor prosperava” e que o Senhor
abençoava a casa de Potifar “por
amor de José”. Que maravilhara é a vida de um jovem que tem as bênçãos do
Senhor sobre si! E essas bênçãos alcançam os que estão ao redor seja na
família, no trabalho, na igreja e na sociedade.
O
adversário não ficou satisfeito com essas bênçãos e usou a mulher de Potifar
para preparar uma cilada para o jovem José. Ela apaixonou-se pelo rapaz e passou
a cobiçá-lo, pois José era um jovem atraente e formoso, até convidá-lo para se deitar com
ela. Vocês não acham esse convite um absurdo?
Como
José temia a Deus, de imediato, recusou a proposta, pois dizia: “nenhuma coisa
me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher;
como, pois, faria eu este tamanho mal e pecaria contra Deus?” A mulher assediava José constantemente, porém ele dizia “não” e também evitava ficar perto dela.
Certo dia, quando nenhum
empregado estava em casa, a mulher agarrou a José pela capa e insistiu:
“Deita-te comigo”. Mas ele correu e escapou, deixando a capa nas mãos dela. José
estava disposto a “pagar o preço”
pela fidelidade a Deus e a seu patrão.
Assim
como José, devemos resistir diante das tentações e dizer “não” ao pecado, pois ceder às tentações é desagradar a Deus. A
Bíblia aconselha o adolescente a controlar os seus desejos e exercitar o “domínio próprio”, que é o fruto do Espírito. Observe o conselho do sábio
Salomão, que ensina: “Como a cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não pode controlar o seu
espírito” (Pv 25.28). O apóstolo Paulo também advertiu o jovem Timóteo para que
fugisse dos “desejos da mocidade” e
aconselhou os irmãos na cidade de Corinto a fugir da prostituição (1 Co 5.18). O adolescente prudente vê o perigo e esconde-se,
mas o insensato vai em frente e acaba mal (Pv 22.3).
Todo
mundo enfrenta tentações, até os adultos. Paulo escreveu que, apesar de amar a lei de Deus, percebia em seu corpo
“outra lei guerreando contra a lei de sua
mente e levando-o cativo à lei do pecado” (Rm 7.22, 23). Ele sofreu pressões para fazer o
que era errado, porém resistiu e resolveu obedecer a Deus. Aprender a resistir
às tentações irá nos poupar de escolhas erradas no presente e de suas consequências
por toda a vida.
A
Bíblia ensina que os “desejos da mocidade”
são fortes por si sós (2 Tm 2.22). Atualmente, esses desejos são intensificados
pelo apelo da mídia. As novelas, as músicas, os filmes
e livros direcionados aos jovens tornam esses desejos ainda mais intensos, pois
transmitem uma falsa ideia de que não é errado ceder à tentação. Por outro
lado, a Bíblia ordena aos servos de Deus que “abstenhais
das concupiscências carnais” (1 Pe 2.11). Isto significa que
o adolescente é capaz
de resistir à tentação.
Moisés
é outro exemplo bíblico de alguém que resistiu às pressões do mundo. O autor
aos Hebreus dá testemunho de sua fé (Hb 11.23-28). Após ser criado no palácio
de Faraó, quando adulto recusou ser chamado “filho
da filha de Faraó”, preferiu
sofrer com o povo de Deus em vez de se alegrar, por pouco tempo, os prazeres do
pecado. Achou melhor sofrer o desprezo por causa de Cristo do que possuir todos
os tesouros do Egito, porque tinha os olhos fixos na recompensa futura, a
vida eterna. Ele demonstrou ser corajoso ao “deixar o Egito”, abriu mão “dos prazeres do mundo”, do conforto e do luxo e de sua
posição no palácio real.
João aconselha os cristãos que não amem o mundo, nem as coisas que há nele, pois no mundo há os maus desejos da
natureza humana, a vontade de terem o que agrada aos olhos e o orgulho pelas coisas
da vida e tudo isso são coisas passageiras, acabam-se aqui, mas aquele que faz
a vontade de Deus viverá para sempre (1 Jo 2.15-17).
Assim como Moisés, nós devemos dizer
não aos prazeres deste mundo. Não a gula, não a avareza, não à sensualidade,
não a pornografia, não aos jogos violentos, não a preguiça, entre outras.
A Bíblia ainda apresenta o exemplo do jovem Daniel e seus amigos. Eles
foram levados como escravo à Babilônia. No palácio de Nabucodonosor, Daniel propôs em seu coração “não se contaminar com a comida e o vinho do
rei” (Dn 1.8). Devido à fidelidade, Deus deu aos quatro jovens um conhecimento profundo dos escritos e das
ciências dos babilônicos, além de dar Daniel o dom de interpretar sonhos e visões.
Apesar de estarem
na Babilônia, esses jovens não permitiram que a cultura babilônica influenciasse
as suas vidas. Disseram não aos prazeres da comida, não aos vícios da bebida, não
adoraram aos deuses pagãos da Babilônia. Preferiram ser obedientes a Deus.
Resistiram às pressões sociais e não temeram a ira de Nabucodonosor.
As Escrituras
registram que o jovem Daniel “era fiel, e
não se achava nele nenhum vício nem culpa” (Dn 6.4). Paulo exorta aos cristãos que: “não vos
conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso
entendimento, para que experimenteis qual seja a boa,
agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).
Hoje aprendemos que José, Moisés e Daniel não
tiveram medo nem vergonha de servirem a Deus, pelo contrário, tiveram coragem
de ser diferentes neste mundo. Que o Espírito Santo nos dê coragem de dizer não
às pressões dos colegas e do mundo, sem medo de ser diferente. Pois, “mais
importa obedecer a Deus do que aos homens” (At 5.29).
* Texto cedido por: EBD – 2º. Trimestre de 2017
ADOLESCENTES E JUVENIS
ASSEMBLÉIA DE DEUS
MINISTERIO GUARATINGUETÁ-SP
ADOLESCENTES E JUVENIS
ASSEMBLÉIA DE DEUS
MINISTERIO GUARATINGUETÁ-SP
“CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO”
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